Wednesday, February 03, 2010

Katyn

Primeiramente quero dedicar esse post à uma conhecida minha, perfeição de mulher que somente ela é. Espero que você goste já que você que me contou primeiramente sobre tal assunto, não esqueci. Então eis aqui uma forma de mostrar como você, e só você...

O Massacre de Katyn foi publicamente anunciado pela Alemanha em abril de 1943, em que soldados nazistas encontraram milhares de cadáveres de oficiais e soldados poloneses amontoados e enterrados em valas uniformemente nas proximidades de Smolensk, na floresta de Katyn. Como se tratava de território soviético, o governo de Stalin logo rebateu acusando, de maneira surpreendente e inusitada os soldados nazistas, exclamando que quando se retiraram do território dominado em 1941 tiveram que deixar os prisioneiros poloneses para trás, assim sendo os nazistas fuzilaram os soldados e oficiais poloneses; eis a versão de Stalin. Até determinado período de cordialidade ocidental-soviética tal versão foi asseita; até 1951. O massacre de Katyn foi uma tragédia nacional para os poloneses, cerca de 1/3 dos oficiais e soldados de seu exército aviam desaparecidos na Rússia que obviamente estavam à todo custo querendo saber o real ocorrido à seus oficiais e soldados; sendo assim empenharam-se em investigações sobre tal assunto.
Floresta de Katyn, setembro de 1939. O exército polones quase em sua metade é aprisionado pelos soviéticos em sua invasão pelo leste da Polônia 17 dias após os Alemães à invadirem pelo oeste. Quase todos oficiais em sua totalidade, cerca de 9000, mais soldados, graduados totalisando algo em torno de 15 ou 16 mil; destes, 15 mil foram mandados e internados à 3 campos, em Kozielsk, Starobielsk e Ostashkov. Em abril de 1940, 400 oficiais considerados "amigos" foram mandados à um campo em Pavlishchev Bor; os que sobraram tiveram destino ignorado. Em outubro de 1940 as tropas alemãs invadiram a Romênia; assim sendo o governo soviético teve em mente que a ação do exército alemão seria o primeiro ato do que poderia ser a quebra do tartado nazi-soviético. 3 semanas depois um tenente polones pró-soviéticos foi chamado a intrevistar-se com os chefes da NKVD (um dos serviços secretos soviético) em Moscow. Então perguntaram ao tenente se ele gostaria de chefiar e organizar tropas polonesas para talvez futuramente enfrentar os nazistas; assim sendo o tenente respondeu que seria uma honra e pediu que tivessem logo como entrada os oficiais desaparecidos no plano. Assim sendo um dos chefes disse um frase que deixou vago o tal crime que futuramente seria mostrado ao mundo: "Não, esses não. Cometemos um grave erro com esses." Quando Hitler colocou suas tropas contra a URSS Stalin concedeu "anistia" á todos os prisioneiros poloneses e pediu ao governo polones em Londres formase um exército com eles. Logo surgiriam poloneses de todos os cantos da União Soviética, mas quase nenhum ex-oficial. Quando nenhum dos prisioneiros mandados à Kozielsk, Starobielsk e Ostashkov incluindo os 400 oficiais levados à Pavlishchev Bor não compareceram ao centro de recrutamento o governo polones ficou inquieto e suas autoridades começaram investigações extremas chegando até o ponto de contactar os afmiliares dos desaparecidos, que afirmavam não terem notícias ou cartas dos mesmo desde maio de 1940. Logo seu primeiro ministro em dezembro de 1941levou o assunto diretamente à Stalin; que como as auoridades soviéticas, respondeu que todos os prisioneiros haviam sido libertados e que o destino individual de cada um era desconhecido, até deixando uma idéia vaga de fugas para a Manchúria. Um inquérito que levou um ano e meio no qual estavam agindo também os embaichadores inglês e norte-americano não revelaram nenhum paradeiro dos prisioneiros.
Logo o governo polonês chegou à conclusão de que autoridades soviéticas estavam obviamente mentindo e que o destino dos prisioneiros poderia ser pior do que pensavam. Quando então os alemães anunciarem em abril de 1943 sobre corpos encontrados em Katyn, os alemães declararam que os oficiais poloneses tinahm sido vítimas de um massacre russo e convidaram a Cruz Vermelha internacional à investigar. O governo soviético além de negar à investigação pela Cruz Vermelha rompeu relações diplomáticas como governo polonês por não ter repelido de imediato as alegações alemães, ainda declarando uma nova versão do ocorrido: a de que os oficiais teriam sido aprisionados pelos alemães em sua invasão em julho de 1941. Assim sendo o governo soviético sabia de tudo antes de encontrarem os cadáveres, logo se sabiam toda a história porque mentir? Enquanto não acharam os corpos não se sabia o destino dos prisioneiros, e as autoridades soviéticas podiam deichar a idéia vaga fingindo não saberem de nada, deichando incerteza em relação à morte dos desaparecidos; mas agora os corpos haviam sido encontrados. Quando voltaram à área em setembro de 1943, o governo soviético designou uma "Comissão Especial para Investigar e Comprovar os Fatos Relacionados com o Fuzilamento de Oficiais Poloneses pelos Agressores Fascistas Alemães na Floresta de Katyn". Essa comição era inteiramente composta por cidadãos soviéticos; cuja declaração oficial foi de que: os alemães , tendo assassinado os prisioneiros no outono de 1941, tendo desenterrados os corpos em março de 1943 (um mês antes de encontrarem-se os corpos) e retirando todos os documentos e indícios posteriores à abril de 1940 e tornaram à enterrá-los. Antes de sairem de Katyn os alemães permitiram à Cruz Vermelha Polonesa exumar e analisar os cadáveres. Como não fez nenhuma declaração pública, a Cruz Vermelha Polonesa não podia ser acusada de ser adébta da propaganda anti-soviética alemã. Mas as provas das análises foram enviadas ao governo polones em Londres pelo serviço "secreto" do governo polones. Encontraram-se: 3.300 cartas e cartões-postais, nenhum com data ou carimbo anterior à abril de 1940; certo número de diários, todos terminando em abril ou na primeira semana de maio de 1940 (um deles descrevendo, como última ocorrência registrada, a viagem, sob escolta da NKVD, para a floresta de Katyn), sendo esta última talvez a pessa chave para desvendar o ocorrido com os prisioneiros mas que não teve tanta atenção;e centenas de jornais e recortes de jornais, todos datados de março ou abril de 1940. Na declaração soviética não deixa claro que a Cruz Vermelha polonesa mentiu e sim que os alemães desenterraram e retornaram à enterrá-los. Sendo que as tropas alemães, segundo o laudo soviético teriam assassinado os prisioneiros em março de 1941; então porque retirar os documentos exatamente terminando-os em maio de 1940. Mesmo se os alemães tivessem mesmo exumado os corpos antes da Cruz Vermelha Polonesa, retirar todos os documentos e ainda inserir novos seria tecnicamente impossível. Desabotoar as roupas inserir diários nos pertences do cadáver sem danificá-lo não seria possível; apenas utilizando-se de aparatos para tal, mesmo assim iria descaradamente danificar os cadáveres."Em primeiro lugar não era apenas uma questão de remover papéis, mas também de substituí-los por outros, de reescrever e forjar detalhes em diários e especialmente de obeter ou reproduzir o necessário número de jornais russos da primavera de 1940." escreve Joseph Mackiewicz, que visitou Katyn junto à Cruz Vermelha Polonesa. "Estando tudo impregnado de repugnante e pegajoso líquido dos cadáveres,era impossível desabotoar os bolsos ou tirar as botas. Foi necessário cortá-los à faca para achar os objetos pessoais (...) Nenhuma técnica permitiria passar revista àqueles bolsos, tirar alguns objetos e por outros em seu lugar, depois abotoar os uniformes e empilhar os corpos novamente, camada sobre camada (...)" mais uma vez por Mackiewicz.

Assim a fraude soviética fica evidente, provando mais uma vez a desumanidade do governo de Stalin. Tendo todas as provas mostrado a verdade, de que o ocorrido assassinato dos poloneses pelos alemães nunca existiu; e que as datas encontradas e seus vestígios dos próprios prisioneiros mostravam a real data do massacre.
Um massacre de justificativas infundáveis e egoístas à mando por assinatura do próprio Stalin, por sua richa pessoal para com o exército polonês.E por causa desconhecida tal fato é esquecido pela mídia e propaganda. Quando fraudes sociais com resultados desumanos não são levadas à serio pelo reconhecimento, mesmo que sozinho espero mostrar e lutar por tal reconhecimento (Assim como o post do Genocídio Armênio); lutemos pela justiça para todos os povos e que, neste caso em especial, as almas desses poloneses banhados por injustiça de reconhecimento nunca sejam esquecidas. Eu não me esquecerei, e farei o possível para que o mundo também não.
Dedicado à: ndg.

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