Saturday, February 27, 2010

Irã e o programa nuclear

Foi notificado que no dia 07/02 deste ano que o Irã disse que iria elevado nível de enriquecimento de urânio (Não entrarei em detalhes de como isso funciona pois meu objetivo aqui não é científico); oque é necessário saber é que o nível de enriquecimento de urânio à 95% em média é o necessário para produzir uma bomba atômica. O Irã, com seu vasto nível de instalações nucleares que são espalhadas por todas as direções do país e não são tão vulneráveis à ataques, resolveu aumentar para 20% o enriquecimento de seu urânio. Na ocasião o Irã disse que queria enriquecer o urânio em seu próprio território; mas depois afirmou não se abalar em enriquecer seu urânio no exterior. Sendo assim propuseram uma negociação de enviar 70% de seu urânio enriquecido à 3,5% à Rússia e a França para devolve-los enriquecidos à 20%, oque o Irã discordou mas depois concordou como citado acima. Até então o Ministro de Negócios Estrangeiros do Irã estava otimista quanto à acordos com o União Europeia e Estados Unidos; mas tudo ficou meio vago quando as nações ocidentais não revelaram tanto otimismo assim, mas também quase nenhuma negação quanto a maioria das nações. A maioria deixou uma ideia vaga, nem sim nem não; mas um desejo de negociação que também é dividido com o Irã que até agora é o mais centrado em relação à tais acordos. A única negação afirmada surgiu de um tal de Gates que não sei à qual nação pertence, provável ser dos Estados Unidos ou Grã-Bretanha; o mesmo afirmou que "Eu não tenho a sensação de que estamos próximos de um acordo". O acordo deveria ser fechado entre Irã, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, França, China e Grã-Bretanha) mais a Alemanha ; o chamado P5+1. Até então nada foi oficialmente assinado, a previsão é um acordo até outubro. Mas as 2 nações que mais estão em pressão contra o Irã são os Estados Unidos e Israel. Os Estados Unidos em relação a seus ministros de relações etc não querem saber de negociação e são irredutíveis me relação à total paralisação do programa nuclear iraniano, enquanto o seu presidente quer uma solução pacífica e o firmamento de um acordo que agrade à todos. Enquanto Israel também quer um cessamento do programa, porém indo um pouco mais longe ameaçando invadir o país caso não parem de imediato, sendo que Israel é a única nação da região que possui armamento atômico.

Agora vejamos a opinião alheia de um pobre proletário: primeiramente acho uma injustiça como estado iraniano não poder produzir energia através do processo nuclear enquanto cerca de 35% da energia da França é obtida por energia nuclear. Se o fato inconcebível é o aumento do enriquecimento de urânio para 20%, oque é muito longe do necessário para armamentos nucleares (O grande temor dessas nações em relação ao programa nuclear do Irã), porque os mesmos países que estão reclamando de tal fato são os que possuem arsenal atômico? Eles podem ter e o Irã não? As 2 nações que possuem o histórico de mais provocarem guerras e confrontos em seus próprios territórios ou não (EUA e Israel) possuem um vasto arsenal atômico e ninguém suspeita deles, POR QUÊ? E mesmo que fosse o caso, o Irã afirma não pretender produzir armamento nuclear, mesmo se quisesse estaria ainda muito longe dos 95% de enriquecimento; além do que o país ainda não possui capacidade para enriquecimento de tal nível. Então, tendo esses fatos citados acima com ênfase, pode-se ver que os impedimentos impostos ao Irã por essas nações são puro preconceito para com a nação. Não estou dizendo que o Irã não produzirá armamentos nucleares para um futuro conflito com Israel; seria um hipócrita se dissesse que não é necessário suspeitar do Irã, como nação islâmica é sempre um ponto alto para provocar conflitos pr ser uma nação teocrática, assim como Israel; sendo as 2 nações, por questões religiosas, são uma oposta a outra (Israel é um Estado Judeu enquanto Irã é um Estado Islâmico). Oque mais uma vez digo sobre religião que só serve para dividir mais a humanidade e causar conflitos [vide post sobre religião alguns posts abaixo deste]. Mais uma observação necessária é o fato de o congresso de segurança da ONU ser composto apenas por 5 países. Por que quando um assunto pode afetar o mundo inteiro e suas nações , tal fato deve ser decidido apenas por estes países? Não digo que não são dignos de estar lá, não posso julgar ninguém, muito menos uma nação; mas posso sinalizar minha opinião para tal. Mas acho que o mais correto seria todos os países que possuem uma política estável, independente de seu PIB, economia abalada ou não, deveria participar de tais assuntos. É óbvio pereceber que todos neste congresso são so países mais desenvolvido do mundo; oque seria ridiculamente ingênuo de se dizer que é uma coiscidência. Está correto em se dizer que determinados países não tem condições de exercer uma vaga participativa na ONU, mas todos devem ter direito a opinião política no mínimo e não ser julgado por tal opinião em determinado assunto; a desconcordância em tal assunto não impede a concordância em outro que pode ser de extrema importância. Mas em relação à essas nações nesse congresso não há uma reclamação necessária pois todos estão querendo entrar num acordo com o Irã, tirando parcialmente os EUA e Israel; enfatizando a afirmação da China que foi a única que queria mesmo um acordo sem sanções ao Irã de forma justa e pacífica, propuseram uma negociação detalhada e calma em relação à todos. "As partes envolvidas devem ter em mente a visão do todo e o interesse de longo prazo, aumentar os esforços diplomáticos, manter a paciência e adotar uma política mais flexível, pragmática e proativa", afirmou o ministro chinês do Exterior, Yang Jiechi; até então a única opinião de respeito e justiça na minha opinião.
Minha opinião sempre será uma opinião justa para com o lado oprimido socialmente, caso seja o caso. Neste caso quase todos estão contra o lado do Irã, está um turbilhão de preconceito e receio contra o mesmo; algo injusto em relação à minha parte como opinião. Não desejo que o Irã inicie um conflito ou alguma outra nação faça o mesmo, mas se um conflito for necessário para prevalecer a justiça não negarei meu lado , mas acima de tudo espero uma decisão justa em relação à tal assunto.

Wednesday, February 03, 2010

Katyn

Primeiramente quero dedicar esse post à uma conhecida minha, perfeição de mulher que somente ela é. Espero que você goste já que você que me contou primeiramente sobre tal assunto, não esqueci. Então eis aqui uma forma de mostrar como você, e só você...

O Massacre de Katyn foi publicamente anunciado pela Alemanha em abril de 1943, em que soldados nazistas encontraram milhares de cadáveres de oficiais e soldados poloneses amontoados e enterrados em valas uniformemente nas proximidades de Smolensk, na floresta de Katyn. Como se tratava de território soviético, o governo de Stalin logo rebateu acusando, de maneira surpreendente e inusitada os soldados nazistas, exclamando que quando se retiraram do território dominado em 1941 tiveram que deixar os prisioneiros poloneses para trás, assim sendo os nazistas fuzilaram os soldados e oficiais poloneses; eis a versão de Stalin. Até determinado período de cordialidade ocidental-soviética tal versão foi asseita; até 1951. O massacre de Katyn foi uma tragédia nacional para os poloneses, cerca de 1/3 dos oficiais e soldados de seu exército aviam desaparecidos na Rússia que obviamente estavam à todo custo querendo saber o real ocorrido à seus oficiais e soldados; sendo assim empenharam-se em investigações sobre tal assunto.
Floresta de Katyn, setembro de 1939. O exército polones quase em sua metade é aprisionado pelos soviéticos em sua invasão pelo leste da Polônia 17 dias após os Alemães à invadirem pelo oeste. Quase todos oficiais em sua totalidade, cerca de 9000, mais soldados, graduados totalisando algo em torno de 15 ou 16 mil; destes, 15 mil foram mandados e internados à 3 campos, em Kozielsk, Starobielsk e Ostashkov. Em abril de 1940, 400 oficiais considerados "amigos" foram mandados à um campo em Pavlishchev Bor; os que sobraram tiveram destino ignorado. Em outubro de 1940 as tropas alemãs invadiram a Romênia; assim sendo o governo soviético teve em mente que a ação do exército alemão seria o primeiro ato do que poderia ser a quebra do tartado nazi-soviético. 3 semanas depois um tenente polones pró-soviéticos foi chamado a intrevistar-se com os chefes da NKVD (um dos serviços secretos soviético) em Moscow. Então perguntaram ao tenente se ele gostaria de chefiar e organizar tropas polonesas para talvez futuramente enfrentar os nazistas; assim sendo o tenente respondeu que seria uma honra e pediu que tivessem logo como entrada os oficiais desaparecidos no plano. Assim sendo um dos chefes disse um frase que deixou vago o tal crime que futuramente seria mostrado ao mundo: "Não, esses não. Cometemos um grave erro com esses." Quando Hitler colocou suas tropas contra a URSS Stalin concedeu "anistia" á todos os prisioneiros poloneses e pediu ao governo polones em Londres formase um exército com eles. Logo surgiriam poloneses de todos os cantos da União Soviética, mas quase nenhum ex-oficial. Quando nenhum dos prisioneiros mandados à Kozielsk, Starobielsk e Ostashkov incluindo os 400 oficiais levados à Pavlishchev Bor não compareceram ao centro de recrutamento o governo polones ficou inquieto e suas autoridades começaram investigações extremas chegando até o ponto de contactar os afmiliares dos desaparecidos, que afirmavam não terem notícias ou cartas dos mesmo desde maio de 1940. Logo seu primeiro ministro em dezembro de 1941levou o assunto diretamente à Stalin; que como as auoridades soviéticas, respondeu que todos os prisioneiros haviam sido libertados e que o destino individual de cada um era desconhecido, até deixando uma idéia vaga de fugas para a Manchúria. Um inquérito que levou um ano e meio no qual estavam agindo também os embaichadores inglês e norte-americano não revelaram nenhum paradeiro dos prisioneiros.
Logo o governo polonês chegou à conclusão de que autoridades soviéticas estavam obviamente mentindo e que o destino dos prisioneiros poderia ser pior do que pensavam. Quando então os alemães anunciarem em abril de 1943 sobre corpos encontrados em Katyn, os alemães declararam que os oficiais poloneses tinahm sido vítimas de um massacre russo e convidaram a Cruz Vermelha internacional à investigar. O governo soviético além de negar à investigação pela Cruz Vermelha rompeu relações diplomáticas como governo polonês por não ter repelido de imediato as alegações alemães, ainda declarando uma nova versão do ocorrido: a de que os oficiais teriam sido aprisionados pelos alemães em sua invasão em julho de 1941. Assim sendo o governo soviético sabia de tudo antes de encontrarem os cadáveres, logo se sabiam toda a história porque mentir? Enquanto não acharam os corpos não se sabia o destino dos prisioneiros, e as autoridades soviéticas podiam deichar a idéia vaga fingindo não saberem de nada, deichando incerteza em relação à morte dos desaparecidos; mas agora os corpos haviam sido encontrados. Quando voltaram à área em setembro de 1943, o governo soviético designou uma "Comissão Especial para Investigar e Comprovar os Fatos Relacionados com o Fuzilamento de Oficiais Poloneses pelos Agressores Fascistas Alemães na Floresta de Katyn". Essa comição era inteiramente composta por cidadãos soviéticos; cuja declaração oficial foi de que: os alemães , tendo assassinado os prisioneiros no outono de 1941, tendo desenterrados os corpos em março de 1943 (um mês antes de encontrarem-se os corpos) e retirando todos os documentos e indícios posteriores à abril de 1940 e tornaram à enterrá-los. Antes de sairem de Katyn os alemães permitiram à Cruz Vermelha Polonesa exumar e analisar os cadáveres. Como não fez nenhuma declaração pública, a Cruz Vermelha Polonesa não podia ser acusada de ser adébta da propaganda anti-soviética alemã. Mas as provas das análises foram enviadas ao governo polones em Londres pelo serviço "secreto" do governo polones. Encontraram-se: 3.300 cartas e cartões-postais, nenhum com data ou carimbo anterior à abril de 1940; certo número de diários, todos terminando em abril ou na primeira semana de maio de 1940 (um deles descrevendo, como última ocorrência registrada, a viagem, sob escolta da NKVD, para a floresta de Katyn), sendo esta última talvez a pessa chave para desvendar o ocorrido com os prisioneiros mas que não teve tanta atenção;e centenas de jornais e recortes de jornais, todos datados de março ou abril de 1940. Na declaração soviética não deixa claro que a Cruz Vermelha polonesa mentiu e sim que os alemães desenterraram e retornaram à enterrá-los. Sendo que as tropas alemães, segundo o laudo soviético teriam assassinado os prisioneiros em março de 1941; então porque retirar os documentos exatamente terminando-os em maio de 1940. Mesmo se os alemães tivessem mesmo exumado os corpos antes da Cruz Vermelha Polonesa, retirar todos os documentos e ainda inserir novos seria tecnicamente impossível. Desabotoar as roupas inserir diários nos pertences do cadáver sem danificá-lo não seria possível; apenas utilizando-se de aparatos para tal, mesmo assim iria descaradamente danificar os cadáveres."Em primeiro lugar não era apenas uma questão de remover papéis, mas também de substituí-los por outros, de reescrever e forjar detalhes em diários e especialmente de obeter ou reproduzir o necessário número de jornais russos da primavera de 1940." escreve Joseph Mackiewicz, que visitou Katyn junto à Cruz Vermelha Polonesa. "Estando tudo impregnado de repugnante e pegajoso líquido dos cadáveres,era impossível desabotoar os bolsos ou tirar as botas. Foi necessário cortá-los à faca para achar os objetos pessoais (...) Nenhuma técnica permitiria passar revista àqueles bolsos, tirar alguns objetos e por outros em seu lugar, depois abotoar os uniformes e empilhar os corpos novamente, camada sobre camada (...)" mais uma vez por Mackiewicz.

Assim a fraude soviética fica evidente, provando mais uma vez a desumanidade do governo de Stalin. Tendo todas as provas mostrado a verdade, de que o ocorrido assassinato dos poloneses pelos alemães nunca existiu; e que as datas encontradas e seus vestígios dos próprios prisioneiros mostravam a real data do massacre.
Um massacre de justificativas infundáveis e egoístas à mando por assinatura do próprio Stalin, por sua richa pessoal para com o exército polonês.E por causa desconhecida tal fato é esquecido pela mídia e propaganda. Quando fraudes sociais com resultados desumanos não são levadas à serio pelo reconhecimento, mesmo que sozinho espero mostrar e lutar por tal reconhecimento (Assim como o post do Genocídio Armênio); lutemos pela justiça para todos os povos e que, neste caso em especial, as almas desses poloneses banhados por injustiça de reconhecimento nunca sejam esquecidas. Eu não me esquecerei, e farei o possível para que o mundo também não.
Dedicado à: ndg.